Tears of Innocence

Um grupo de astronautas vagam entre ruínas, eles parecem procurar alguma coisa na imensidão solitária em que se encontram, talvez eles procuram algum manuscrito, algum objeto que sirva de pista para explicar que tipo de civilização vivia ali e o aconteceu com esse planeta que tudo desapareceu. Então sentindo que alguém o observa um astronauta acaba se separando de seu grupo, de repente ele (ou ela, não sei dizer o sexo do astronauta, afinal o astronauta é o leitor (a)) cai em um buraco. Ao vagar pelo buraco em que caiu, ele descobre um túnel e segue até o final do túnel onde encontra a saída por uma caverna, então ele ver um milagre, uma fogueira acessa, o astronauta se aproxima com cautela, quando ele chega perto da fogueira ver uma silhueta feminina do outro lado a fogueira, um pouco distante, a figura se aproxima e fala para o astronauta se sentar, o astronauta por algum motivo senta, ele não faz perguntas, ele apenas senta seguindo a intuição de que aquela criatura em sua frente tem muito a lhe contar:

História se apresenta e em seguida introduz o leitor ao universo de Tears of Innocence
“Bem vindo a este mundo, eu sou a História e há muito tempo sigo com minha função silenciosa e invisível, guardar na memória tudo que minha onipresença ver, separar os grandes dos pequenos e passar o legado destes para as próximas gerações como se faz com tocha da vida ou com os códigos genéticos... Eu sou a História, talvez você me ache uma velha chata e inútil, pois aquele seu professor não soube me apresentar corretamente a você, então tente esquecer essas aulas enquanto escuta o que tenho a lhe contar, porque essas aulas que tivera são inúteis agora, porque você não está mais no seu universo, ao chegar aqui você entrou em outro universo, em outro mundo, um mundo que acompanhei o nascimento, o auge e como ver... O fim de tudo que floresceu nele e nesse universo... Oh, meu caro mortal, eu não sei por onde começar meu relato, se eu começo por quando a força que se denomina “A Onipotente” se vez existir criando um universo do nada, ou se começo pela primeira geração de deuses... Talvez... Por que não começar por Saara-Tar, a primeira civilização humana? Ou a ascensão dos centauros, se não a Guerra Mundial.... Desculpe minha empolgação... É que tenho tanto a contar... Porque não começamos em um dia chuvoso de primavera no ano de 8878 (D.Q.S.T)?"

País: Sacro Império das Terras Médias e Orientais
Abaixo do manto estrelado que cobre a superfície do mundo nasceu Alesha, era uma noite primaveril no Palácio dos Quatro Reinos, centro político do Sacro Império das Terras Médias e Orientais. A dor mais profunda na alma de Alesha é o fato de nunca se lembrar dos dois rostos mais importantes de sua vida, os de seus pais, Hayden III, pai de Alesha morreu na queda de um dirigível quando estava voltando de uma viagem, sua mãe morre três anos depois no parto de sua irmã mais nova, Zelda. Criada pelo irmão mais velho, o imperador Hayden IV e pelo sumo sacerdote do império Hans von Bismârnia que a criaram de melhor forma possível, até a mesmo a permitiram freqüentar uma escola normal, porém Alesha não gosta muito da escola, ela não entende as palavras, mau da dislexia, também é fútil e atrasada em relação as outras pessoas de sua idade, ela é apaixonada por Hans, mas tem medo de se declarar, não quer perde-lo. O maior medo dela é esquecer o rosto de Hans, de seu irmão Hayden IV, de sua melhor amiga, a filha do embaixador hanajin Yukino, sua irmã Zelda. Alesha não pensava muito sobre o futuro, mas agora que ela tem 13 anos e seu irmão quer que ela se case com o príncipe Louis Le Rosaire, para assim pela primeira vez na história Sacro Império e L’Arcadie serão aliadas e não rivais, mas esse futuro soa assustador para ela, pois tem medo de partir, de atravessar a fronteira para um mundo novo e desconhecido, longe de tudo que conhece e estima.

País: Hanashima
No Oriente existe um conjunto de infinitas ilhas, uma região onde as flores são mais belas e exalam amor entre nostálgicas histórias ancestrais que se misturam a lendas na lâmina dos samurais. Essas ilhas são o Império de Hanashima, conhecido com “A Terra das Flores Crescentes” e também essas ilhas são a terra do Imperador Keiji Toyotomi, um jovem inseguro diante uma vida de possibilidades inimagináveis para uma mente tão cheia de transformações de quem ainda está nos seus 16 anos de idade, tímido, pois fora criado num lugar tão isolado e distante, sem fé no próprio destino e tão divido pelos conflitos de xogunato cada vez mais caótico pelos conflitos internos da nação e pelas forças ocidentais que parecem ter a intenção de sugar o império. O pior adversário de Keiji, é daimio Misutoshiro, que quer conquistar Hanashima com um ousado plano, ele se passa como porta voz do imperador manipulando as Ilhas Vitorianas para conquistar Hanashima começando uma guerra civil contra o xogunato e o imperador.

Nação: Terras de Cobucu
Nascido em uma das tribos das curiosas Terras de Cobucu (O deus oco atribuído aos sonhos, a demência e ao mundo espiritual). Nessas terras as palavras só devem ser usadas para contar histórias e para adorar Cobucu e os deuses de sua descendência e assim como o seu povo Domoru adora histórias. Não importa o que estão fazendo ou que está acontecendo, se alguém conta uma boa história todo o povo cobucui pára imediatamente o para ouvi-la e eles se comunicam uns com os outros fazendo sons e o sucesso da conversa depende da interpretação e da sensibilidade dos participantes. Há um bom tempo Domoru tem tido pesadelos onde a terra chorava, o seu corpo era rascado, comido e depois vomitado por Tokubu (Deus oco que nasceu ao ser cuspido por Cobucu, Tokubu é atribuído aos pesadelos, as terríveis provações de Cobucu e dos perigos da demência e do mundo espiritual) e segundo o xamã da tribo, Domoru deve partir em uma longa jornada tendo como orientação apenas seus sonhos e sua intuição e de que deverá voltar ao seu povo com todas as histórias que ele encontrar nas terras estrangeiras. Os cobucui adoram estrangeiros, pois esses sempre têm histórias curiosas de terras distantes.

Tears of Innocence é uma história que envolve vários protagonistas e se passa em um universo alternativo onde tudo era perfeito, até que os deuses da primeira geração criaram os humanos e com eles os deuses conheceram o lado maligno deles mesmos. Esse lado levou Nocterios a matar o deus mais belo e mais puro, Ariston e despertou a ira dos deuses que condenaram Nocterios a tortura eterna e ainda destruíram Saara-Tar para exterminar os humanos, mas estes conseguiram sobreviver e criaram cidades, reinos e impérios e os deuses se encantaram novamente com os seres humanos ao verem sua determinação e as maravilhas da mente humana como as artes e cultura. Séculos, Milênios se passaram e uma profecia há muito tempo esquecida começa a se converter em realidade, quando a Deusa de todos os Deuses (O Único ser Onipotente desse Universo) foi selada no seu próprio imaginário e o mundo dos humanos começa a sofrer por desastres naturais e estranhos acontecimentos como cidades que são encontradas em chamas e frotas de navios que desaparecem, chuvas que levam meses para acabar, faz com que os deuses partam para os cosmos em busca de salvarem a Deusa que os criaram e deixam o Salão do Vácuo recrutar mortais de outras dimensões para cumprirem o papel de deuses substitutos e na terra dos humanos os impérios ficam cada vez mais agressivos uns com os outros, pois não há um destino certo, há apenas o conflito mais longo e mais mortal de todos, a sobrevivência dos grandes impérios e tal conflito se agrava cada vez mais que os “novos deuses” descobrem com os poderes divinos seus lados sombrios e se tornam peças das intrigas politicas.